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outubro 01, 2013
SAI DO MAR AO POENTE
SAI DO MAR AO POENTE
(Sosígenes Costa)
Sai do mar ao poente uma quimera
e o sonho voa dos jardins do mar.
E o céu, em seu fulgor, tanto se esmera
que parece o jardim de Putifar.
Lá dos montes de nardo a primavera
vem a cavalo que ensinou a voar
e põe o amor e o sonho na galera
em que a magia está singrando o mar.
Mas a noite montada na pantera,
ao ver no céu o lótus tão taful,
das belezas do acaso se apodera,
mata a quimera e a lança no paul
e o monstro, em que ela monta, dilacera
e o véu de Flora e seu ginete azul.
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