ANDORINHAS
(Jenário de Fátima)
Quando em criança, lembro das tardinhas
e da cor rubra, de tantos ocasos.
Bem lá no centro das lembranças minhas
(...E ai me enchem d’água os olhos rasos!)
me vem o voo sutil das andorinhas,
que ao frenesi do seus bater de asas,
cruzavam céus em sinuosas linhas,
fazendo evoluções no vão das casas.
Recordo ainda o que mamãe dizia;
- São Andorinhas, aves benfazejas,
Deus as fez só pra alegrar Maria
quando iam brincar com Jesus menino.
Por isso hoje vivem nas igrejas
nas altas torres onde bate o sino.
Quando em criança, lembro das tardinhas
e da cor rubra, de tantos ocasos.
Bem lá no centro das lembranças minhas
(...E ai me enchem d’água os olhos rasos!)
me vem o voo sutil das andorinhas,
que ao frenesi do seus bater de asas,
cruzavam céus em sinuosas linhas,
fazendo evoluções no vão das casas.
Recordo ainda o que mamãe dizia;
- São Andorinhas, aves benfazejas,
Deus as fez só pra alegrar Maria
quando iam brincar com Jesus menino.
Por isso hoje vivem nas igrejas
nas altas torres onde bate o sino.