O QUE EU SENTIA...
(Teresa Balté)
O que eu sentia novamente amor
era a tua ternura nos joelhos
o espaço convertido entre paredes
aonde os nossos olhos indefesos
repousavam à noite de conceitos
para convencer o mundo necessários
em nós agora já familiares
implícitos comuns sobre os cabelos
bastava-nos o hálito a auréola
tão antiga e solene dos mistérios
o tempo nos passava nós ausentes
de tempo só sabíamos o êxtase
quando a paixão passar consentiremos
o gesto irremissível dos adeuses
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