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outubro 02, 2013
DESENCANTO
DESENCANTO
(Tito Olívio)
Talvez que eu não devesse olhar pra ti,
Nem dar-te meus floridos pensamentos,
Passear como louco nos conventos,
Em cujos corredores me perdi.
As mil palavras lindas que escrevi
Em brancas folhas, de altos sentimentos,
Tornaram-se punhais desses tormentos,
Que por desilusões tanto sofri.
E podia enfrentar ventos medonhos
Nas ondas pardacentas dos teus sonhos,
Rastejar por caminhos e sendeiros!…
Para quê, afinal, meu Santo Deus,
Se teus olhos brilhantes são ateus
E desta fé por ti fogem ligeiros?
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